sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Que Rei sou eu?

(foto: Reprodução/RPCTV)

Enquanto a atual gestão apresenta Curitiba como uma cidade de primeiro mundo, a realidade fora do gabinete e da propaganda eleitoral é outra muito diferente. Nas vilas União e Icaraí, no bairro Uberaba, os moradores vivenciam um clima de terror. Quem dita as regras são os traficantes. Hoje, 14, as pessoas não puderam sair de casa, as creches e escolas ficaram fechadas e muitos comerciantes também encerraram o expediente mais cedo. Uma moradora afirma que precisou buscar seu filho no CMEI Ruth Cardoso ainda ao meio dia porque a creche não tinha condições de funcionar. Todos estavam com medo.  Seu outro filho que estuda no Centro Municipal de Ensino Infantil Francisco Cunha também não pode frequentar a aula. Toda sua família está trancada em casa, aterrorizada.
A falta de efetivo policial, de infraestrutura e programas sociais de prevenção leva os traficantes a demonstrarem sua força. Desde ontem à noite a tragédia estava anunciada, mas nenhuma atitude se efetivou. Quem vive no bairro Uberaba conta que após a morte de um traficante, no feriado de sete de setembro, o medo se espalhou. Tal fato comprova o que o Instituto Sangari já divulga há bastante tempo: Curitiba é a sexta capital mais violenta do país, perdendo apenas para Macéio, João Pessoa, Vitória, Recife, São Luis.
“O atual prefeito vive no mundo virtual. Enquanto anuncia segurança em estações-tubo e terminais com câmeras não percebe que bandidos trabalham contra a população. Na mesma medida em que anuncia obras desnecessárias na Vicente Machado, na Avenida do Batel e na praça da Espanha, ignora por completo o que acontece nos arredores do seu umbigo”, afirma a candidata à vice prefeita Mirian Gonçalves, pela Coligação Curitiba Quer Mais (PDT-PT-PV).