Que Rei sou eu?
(foto: Reprodução/RPCTV) |
Enquanto
a atual gestão apresenta Curitiba como uma cidade de primeiro mundo, a
realidade fora do gabinete e da propaganda eleitoral é outra muito
diferente. Nas vilas União e Icaraí, no bairro Uberaba, os moradores
vivenciam um clima de terror. Quem dita as regras são os traficantes.
Hoje, 14, as pessoas não puderam sair de casa, as creches e escolas
ficaram fechadas e muitos comerciantes também encerraram o expediente
mais cedo. Uma moradora afirma que precisou buscar seu filho no CMEI
Ruth Cardoso ainda ao meio dia porque a creche não tinha condições de
funcionar. Todos estavam com medo. Seu outro filho que estuda no Centro
Municipal de Ensino Infantil Francisco Cunha também não pode frequentar
a aula. Toda sua família está trancada em casa, aterrorizada.
A
falta de efetivo policial, de infraestrutura e programas sociais de
prevenção leva os traficantes a demonstrarem sua força. Desde ontem à
noite a tragédia estava anunciada, mas nenhuma atitude se efetivou. Quem
vive no bairro Uberaba conta que após a morte de um traficante, no
feriado de sete de setembro, o medo se espalhou. Tal fato comprova o que
o Instituto Sangari já divulga há bastante tempo: Curitiba é a sexta
capital mais violenta do país, perdendo apenas para Macéio, João Pessoa,
Vitória, Recife, São Luis.
“O
atual prefeito vive no mundo virtual. Enquanto anuncia segurança em
estações-tubo e terminais com câmeras não percebe que bandidos trabalham
contra a população. Na mesma medida em que anuncia obras desnecessárias
na Vicente Machado, na Avenida do Batel e na praça da Espanha, ignora
por completo o que acontece nos arredores do seu umbigo”, afirma a
candidata à vice prefeita Mirian Gonçalves, pela Coligação Curitiba Quer
Mais (PDT-PT-PV).